UM FORRÓ FEMINISTA
Exclusivo para mulheres, pessoas trans e não-binárias
MULHERES QUE CONDUZEM
Sobre o Coletivo
O Mulheres que Conduzem é um coletivo feminista pioneiro na cena do Forró Urbano, dedicando hoje suas atividades às mulheres, pessoas trans e não-binárias, com raras oficinas abertas a homens cis. A comunidade LBTQiAPN+ sempre esteve incluída e é parte considerável da equipe e do público Mulheres que Conduzem.
2024 | Oficina para pessoas Trans no Forró de Respeito
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Desde 2014 o coletivo oferece um espaço de resistência artístico-cultural forrozeiro, realizando formação, fomento, difusão e salvaguarda do Forró enquanto Patrimônio Histórico do Brasil, estimulando a conscientização e reflexão sobre as questões de gênero, sexualidade e decolonialidade, na constante busca de transformação social positiva. Um espaço seguro onde as mulheres, pessoas trans e não-binárias podem estudar, pesquisar, refletir o Forró, a vida e as experiências, trocando conhecimento, saberes e afetos.
O coletivo foi fundado em 2014 por iris De franco (diretora, professora de dança, e coreógrafa) e Fe Squariz (que já não faz parte do projeto desde 2022). O núcleo atual conta com Kelly Cândido - dançarina, professora e coreógrafa, desde 2016 no coletivo, Paula Reina - cantora e compositora, Nadia Izumi - dançarina e musicista aprendiz, massagista e auriculoterapista, Júlia Almeida - dançarina e musicista aprendiz, Stephanie Pumarino - dançarina aprendiz, Maythê Coelho - cinegrafista, Elielma Carvalho - produtora, DJ Helena - dj e dançarina; Illa Benício - professora de música convidada e Ana Morbach - professora de dança convidada. Muitas mulheres já passaram pelo coletivo, no núcleo principal e nas atividades de formação, fomento, salvaguarda e difusão.
Primeiramente o coletivo era um grupo de estudos de Forró entre mulheres para aprendizado da condução, depois passou a contar com aulas e bailes de Forró para mulheres, tendo o início dos seus cursos, bailes e rodas de conversas em 2016 no Centro Cultural do Jardim São Luiz em São Paulo, atrás da padaria Rainha do Bairro. Fundido ao Forró da Quebrada em 2016, com iris De franco e Fe Squariz na equipe de professoras e as duas mais Kelly Cândido e Davi Silva na equipe de dançarinos. Em 2017 o projeto passa a chamar-se Mulheres que Conduzem e em 2018 passa a ter equipe exclusivamente feminina.
2016 | Forró da Quebrada | Jardim São Luiz | Zona Sul | São Paulo/SP
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iris De franco vive o Forró desde a infância, mas participa do circuito do Forró Urbano desde 1997. Foi contemplada pelo Prêmio Anastácia de Forró de SP em 2022, 2o e 5o Edital do Forró de SP 2022 e 2025 e Prêmio SP Forró 2024, além da Lei Aldir Blanc 2021, que a contemplou como professora e também premiou o coletivo Mulheres que Conduzem.
iris viajou o mundo todo ministrando oficinas de Forró e mediando rodas de conversas feministas, além de ter participado do plano de salvaguarda do Forró enquanto Patrimônio Histórico Imaterial no IPHAN e CONDEPHAAT de São Paulo. iris hoje faz parte do Mulheres que Conduzem como diretora executiva, diretora artística, coreógrafa e professora de Forró Dança, além de ser entrevistadora e pesquisadora.
2019 | Apresentação e aulas iris e Evandro III Forró de Frankfurt | Alemanha
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2019 | Apresentação e aulas iris e Evandro III Forró de Frankfurt | Alemanha
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2019 | Apresentação e aulas Festival Sudamericano de Forró | La Plata | Argentina
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Kelly Cândido começa a conduzir e se torna professora dentro do coletivo, tendo ministrado aulas regulares no Centro Cultural Monte Azul, Adega do Baguinho e Corrente Libertadora. Formada em dança pela Anhembi Morumbi, seu trabalho de conclusão de curso é sobre o protagonismo das mulheres no Forró. Hoje faz parte da equipe do Mulheres que Conduzem como dançarina e coreógrafa.
As atividades regulares do Mulheres que Conduzem acontecem em São Paulo, em todas as macro-regiões da cidade, mas o coletivo realizou encontros e oficinas pelo mundo todo. Dentre os festivais e escolas que ministrou aulas podemos destacar o Pisa na Fulô Forró Festival em Barcelona/Espanha; Forró Montevideo/Uruguay; Festival Sudamericano de Forró em La Plata/Argentina; Forró de Frankfurt, Forró Coladinho e Forró Miudinho na Alemanha; Fábricas de Cultura de São Paulo; Sescs Brasil; Canto da Ema; Forró em Cena, dentre outros.
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O coletivo conta com atividades como: Formação para Professoras e Formação Feminista para Forrozeiras; Campanhas de Conscientização Feminista; Rodas de Conversa e Acolhimento; Apresentações e Espetáculos; Entrevistas; Programa de Pesquisa e Registro As Mulheres do Forró: A História contada por Elas; Cursos Regulares e Oficinas de Forró Dança; Cursos de Forró Música; Bailes; Brechó de trocas e vendas; Lojinha; Cozinha Comunitária; Práticas de autocuidado: massagem, auriculoterapia, meditação e Tarô. O coletivo sustenta uma verdadeira rede de apoio para as mulheres forrozeiras, acolhendo também as crianças em seu espaço sede.
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2024 | Vivência Sentir Fluir, Conectar
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O Mulheres que Conduzem conta com parceiros com quem realiza diversos projetos como Forró Patrimônio, Fórum de Forró de Raiz, Forró em Cena, Centro Cultural Monte Azul, Forró de Dama, Centro Cultural Butantã, mestre Evandro Paz, Cicinho Silva, Cacá Lopes dentre outros.
O coletivo oferece bolsas parciais e totais em todas as suas atividades e também realiza diversos encontros, bailes, grupos de estudos, bazares e rodas de conversas gratuitas. Além disso, promove ações custeadas pela prefeitura, mas que são oferecidas gratuitamente ao público, como por exemplo a apresentação do espetáculo Forró Terreiro de Mulher através do Fluxo, oficinas no Festival Eles e Elas e aulas nas Fábricas de Cultura de São Paulo e Centro Cultural Monte Azul.
Na tentativa de salvaguardar a história das mulheres no Forró e dar visibilidade ao protagonismo feminino, o Mulheres que Conduzem realiza o Programa de pesquisa e registro: AS MULHERES DO FORRÓ: A História contada por elas, onde as mulheres do Forró Dança, Música, História, Artes, Culinária, Produção, contam suas histórias através de entrevistas mediadas por iris De franco. Foram mais de 40 histórias de mulheres que trabalham com Forró ou que participam da comunidade forrozeira registradas entre 2018 e 2021. Foram escolhidas personalidades representativas de diversas cidades do mundo dentro do segmento do Forró Urbano para que a pesquisa fosse diversa, dentre as entrevistadas estão Anastácia (Recife), Sabrina Vaz (Brasília), Marion (Paris), Yse Góes (Florianópolis), Isabel Santos (São Paulo), Bernadete França (Recife). As entrevistas seguirão ocorrendo em 2026 através do espetáculo Forró Terreiro de Mulher.
2020 | As Mulheres do Forró | Mari Brasil | Salvador
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O coletivo além de ser comprometido com a arte e cultura do Forró, é um espaço de acolhimento, rede de apoio e empoderamento de mulheres, pessoas trans e não-binárias e o lema dele é: Mulheres que Conduzem: a dança, a vida e tudo o que desejarem…